Em todo o país, serão realizados atos para esclarecer a sociedade sobre a importância dessas instituições para o desenvolvimento econômico e social do Brasil

Nesta sexta-feira (4), entidades representativas dos trabalhadores dos bancos públicos realizam atos em todo o Brasil para conscientizar a população sobre o papel relevante dessas instituições no desenvolvimento econômico e social do país. Para subsidiar as atividades em agências e outros locais, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) produziram 27 materiais com informações dos bancos públicos específicas de cada um dos 26 estados e do Distrito Federal.

 Os materiais, disponíveis na área restrita do site da Contraf-CUT e enviados às federações e sindicatos que compõem o Comando Nacional dos Bancários, trazem informações sobre a porcentagem de agências; das operações de crédito; da carteira de crédito imobiliário; crédito rural; do Programa Minha Casa, Minha Vida; FGTS; e transferências (convênios, contratos de repasse, termos de fomento, termos de colaboração e termos de parceria) realizadas pelos bancos públicos em cada uma das unidades federativas do país.

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“Pensamos na produção de materiais específicos para que os sindicatos tenham como mostrar para a população, e mesmo para seus representantes nas assembleias legislativas, câmaras municipais e dos deputados, no Senado e nos governos estaduais, a importância dos bancos públicos para seu estado”, explicou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e diretor da Fenae, Dionísio Reis.  

Intitulado o “Brasil em defesa dos bancos públicos”, o informativo revela que a instituições como a Caixa, Banco do Brasil, BNDES, Banco Amazônia e Banco do Nordeste (BNB), além de uma dezena de bancos estaduais comerciais e de desenvolvimento representam quase metade do setor financeiro do país e são vitais para o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais.

“Se os bancos públicos forem privatizados, quem perde é a população brasileira, porque eles (os bancos) têm sido os grandes financiadores do nosso desenvolvimento nos últimos anos. O papel do Estado é ajudar no desenvolvimento econômico e social do país e permitir que os brasileiros, independentemente da região onde morem, possam ter acesso à riqueza do Brasil”, destaca o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. 

Para se ter uma ideia, 46% das operações de crédito, o que corresponde a cerca de R$ 1,4 trilhão são dos bancos públicos; na habitação essas instituições são responsáveis por 80% do crédito imobiliário, representando R$ 597 bilhões em financiamentos imobiliários. No crédito rural, os bancos públicos investiram R$ 180 bilhões (72%).

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