A Associação do Pessoal da Caixa Econômica de Sergipe (APCEF/SE) tem buscado apoio nas casas legislativas e municipais contra a Medida Provisória 995/2020 que permite a abertura de capital das subsidiárias da Caixa Econômica Federal, constituindo uma privatização disfarçada do banco público. O deputado estadual Samuel Carvalho (Cidadania) e o vereador José Américo Santos de Deus apresentaram moções de repúdio contra a MP.
Segundo Dr. Samuel, autor da moção que pede anulação da MP na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o fatiamento do banco enfraquece de modo desastroso o seu papel social, pois compromete as áreas mais rentáveis da Caixa. “Esse não é o momento de vender nada, principalmente um banco público. O fatiamento do banco enfraquece as áreas mais lucrativas, não podemos deixar que isso aconteça. Nos unimos aos empregados da Caixa Econômica Federal, destacando o empenho com que enfrentam a pandemia para garantir que os recursos cheguem à população”, afirmou
Na moção do vereador Américo de Deus, o parlamentar diz que a MP não fortalece o banco, mas compromete o mesmo. “A medida não vem para tornar a Caixa mais eficiente, mas pelo contrário, o que ela faz é abrir caminho para que a Caixa seja fatiada, fique menor e perca espaço no mercado. Vamos juntos defender o que um dos maiores bens desse país”, frisou.
Para o presidente da APCEF/SE, Diogo Melo, é muito importante o apoio de cada parlamentar sergipano no fortalecimento dessa causa. “Nós vamos unir esforços para vencer, pois entendemos que o Governo Federal não pode vender empresas estatais sem o aval do Congresso Nacional, isso é uma manobra e não vamos aceitar, por isso estou dialogando com políticos sergipanos, seja na Assembleia, Câmara de Vereadores, Câmara dos Deputados ou Senado. Dois parlamentares já se manifestaram contra a MP. Estamos em busca de mais políticos para que juntos possamos pressionar o governo a revogar a medida”, declarou