Realizada em todo o mundo atualmente, a campanha Outubro Rosa começou nos anos 90 nos Estados Unidos da América a partir de uma corrida pela cura realizada por uma fundação americana que tratava do câncer de mama. Após alguns anos dedicando esse mês ao conhecimento, prevenção e tratamento da doença, que acomete principalmente a mulheres, o mês de outubro passou a ser usado em todo mundo por hospitais, clínicas e institutos, para conscientizar e facilitar o acesso aos exames de diagnósticos oncológicos.
No Brasil, a primeira ação do Outubro Rosa ocorreu em 2002. A iluminação de monumentos em tons de rosa é uma das formas de chamar a atenção para campanha.
A Fenae estimula os colaboradores e empregados Caixa a adotarem medidas de prevenção. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
“A adoção das medidas de prevenção ainda é a maneira mais eficaz de evitar o câncer de mama, detectando a doença no estágio inicial. O engajamento das entidades na campanha sempre vem no sentido de reforçar esse hábito entre as mulheres”, avalia a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus
A campanha
O nome Outubro Rosa remete à cor do laço rosa, que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Prédios e órgãos públicos de várias cidades costumam receber iluminação especial em outubro, como forma de alertar a população para a prevenção do câncer de mama. Trata-se de um estímulo à participação da população, empresas e entidades.
Segundo o Inca, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
• Praticar atividade física regularmente;
• Alimentar-se de forma saudável;
• Manter o peso corporal adequado;
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
• Amamentar
A campanha lembra a importância de a mulher conhecer suas mamas e ficar atenta às alterações suspeitas e de realizar exames complementares como a mamografia de rastreamento.
Sintomas
Durante o autoexame, é possível verificar se há indício de alguns dos sintomas, como presença de caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); e pequenos nódulos localizados embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.