Os deputados dos partidos de oposição (PT PDT, PSB, PCdoB, Psol e Rede) continuam obstruindo as votações da Câmara enquanto a Medida Provisória 1000, não for apreciada. Nesta terça-feira (3), todas as votações da Casa foram canceladas. 

A MP estende o auxílio emergencial até dezembro, mas reduz o valor para R$ 300. Os partidos contrários ao governo buscam aumentar o valor das últimas parcelas do benefício para R$ 600,00.  De acordo com o líder do PT na Câmara, deputado Enio Verri (PT/PR), a oposição continua firme na decisão de obstruir todas as sessões até que a Medida entre na pauta de votação. Para Verri, a intenção do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM/RJ), é não forçar os deputados a votarem medidas impopulares antes das eleições municipais, que acontecem no dia 15 deste mês. 

“Infelizmente o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), que tem interesse em manter o valor do auxílio em R$ 300, disse que colocará a medida em votação somente após as eleições. Ele disse que, se votar antes, os parlamentares, mesmo aqueles que concordam com a redução, não vão se sentir à vontade para votar contra os interesses do povo”, revelou o deputado. “O que Rodrigo Maia está fazendo, na verdade, é enganar o eleitor. Se colocasse em votação hoje, o eleitor saberia como pensa e vota o deputado que apoia seu candidato a prefeito”, avaliou. Segundo Enio Verri, a próxima sessão deve acontecer na próxima terça-feira (10).

Pressão pelo auxílio de R$ 600,00

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e as centrais sindicais continuam mobilizados para pressionar a manutenção do valor do benefício em R$ 600,00. Nesta terça-feira (3), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou um ato em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo. 

Além do benefício emergencial, a CUT e centrais sindicais querem a desoneração da folha de pagamento para que empresas possam manter empregos e reagir diante da crise econômica provocada pela pandemia. “Nós estamos de mãos dadas com os movimentos sindicais. Estamos na iminência de uma segunda onda da pandemia e o governo continua perdido, alheio às questões sociais. Não tem nenhum plano de recuperação econômica, muito menos para proteger milhões de pessoas que vão ficar completamente desamparadas com o fim do auxílio”, disse Sérgio Takemoto, presidente da Fenae. “Vamos continuar pressionando o governo e o Congresso para prorrogar o benefício no valor de R$ 600,00, que ainda é insuficiente”.  

Confira o calendário da 7ª parcela ou ciclo 4 do auxílio emergencial:

A sétima parcela ou ciclo 4 do auxílio emergencial (a segunda com o valor menor, de R$ 300) para os beneficiários que nasceram no mês de fevereiro começa a ser liberada a partir desta quarta-feira (4). O valor fica disponível somente para movimentação na conta digital, pelo aplicativo Caixa Tem. Confira as datas de depósito.

Ciclo 4 (fase de depósitos):

30 de outubro (sexta) – nascidos em janeiro;
4 de novembro (quarta) – nascidos em fevereiro;
5 de novembro (quinta) – nascidos em março;
6 de novembro (sexta) – nascidos em abril;
8 de novembro (domingo) – nascidos em maio;
11 de novembro (quarta) – nascidos em junho;
12 de novembro (quinta) – nascidos em julho;
13 de novembro (sexta) – nascidos em agosto;
15 de novembro (domingo) – nascidos em setembro;
16 de novembro (segunda) – nascidos em outubro;
18 de novembro (quarta) – nascidos em novembro;
20 de novembro (sexta) – nascidos em dezembro.
 
Ciclo 3 e 4 (fase para saques e transferências):

7 de novembro (sábado) – nascidos em janeiro e fevereiro;
 14 de novembro (sábado) – nascidos em março; 
21 de novembro (sábado) – nascidos em abril e maio; 
24 de novembro (terça) – nascidos em junho; 
26 de novembro (quinta) – nascidos em julho; 
28 de novembro (sábado) – nascidos em agosto e setembro;
1º de dezembro (terça) – nascidos em outubro; 
5 de dezembro (sábado) – nascidos em novembro e dezembro.

O calendário do Ciclo 5, que contempla a 8ª parcela, começa no dia 22 de novembro para quem nasceu em janeiro.

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