Configurando-se como um dos maiores projetos de incentivo à leitura na atualidade, a Estante Mágica se alia ao Instituto Fenae Transforma para ampliar o acesso à leitura. As duas entidades se encontraram por meio do investimento realizado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) no fundo da Yunus – Negócios Sociais.
Criado com o objetivo de ser uma incubadora de iniciativas voltadas para negócios sociais, a Yunus Negócios Sociais é gestora de um fundo que recebe aportes de pessoas jurídicas e físicas e os destina ao fomento de Negócios Sociais – negócios/empresas que foquem na resolução de um problema social – diminuindo o risco dos investimentos e aumentando o impacto social.
É por meio do Fundo Yunus que a Estante Mágica vem conseguindo se viabilizar. A empresa busca entrar nas escolas com a proposta de transformar alunos em escritores que produzem suas próprias obras. Promover eventos de lançamentos dos livros dos alunos, com direito a sessões de autógrafos, é outra ação do projeto. A ideia é estimular o protagonismo dos alunos dentro do ambiente escolar e gerar, com isso, um volume de produções de estudantes para conhecimento de membros de outras comunidades escolares.
A Estante Mágica recebeu mais um apoio da Fenae pela nova plataforma de empréstimos coletivos da Yunus, disponível no endereço https://yunusnegociossociais.inco.vc/. Como forma de estreitar essa parceria, a Estante Mágica agora contará com a Instituto Fenae Transforma também para selecionar duas escolas nas quais o Estante Mágica realizará suas ações em 2021. Isso será feito através do programa de desenvolvimento sustentável da Fenae, o Movimento Solidário.
“A Estante Mágica deseja aproveitar a capilaridade que o Programa Movimento Solidário conquista através de sua forma de acessar comunidades de baixa renda, a fim de que a doação dos livros seja um gesto capaz de instaurar novos hábitos dentro da comunidade. O Movimento Solidário é assim, trabalha com o intuito de produzir inovação para garantir a segurança alimentar e a inclusão produtiva, e para isso reconhecemos a importância de estimular o acesso à outras culturas. Quanto maior é o capital cultural de uma comunidade, mais fortalecida ela está para tomar decisões, sonhar seus próprios rumos”, comenta o gestor do Instituto Fenae Transforma, David Borges.
Denise Alencar, coordenadora do Programa Movimento Solidário, explica que estão sendo elaborados critérios para seleção de escolas a serem beneficiadas pelas doação exemplares de 100 livros para cada escola selecionada: “nosso objetivo é fazer com que os livros cheguem em locais que estão com déficit de acesso à essa forma de transmissão da cultura. Oportunizar às novas gerações o acesso aos livros é uma maneira de construir comunidades com cidadãos mais autônomos e capazes de imaginar novas formas de organização social”, conclui Denise.
