O ano de 2021 marca as cinco décadas da Fenae na defesa democrática dos interesses dos empregados da Caixa Econômica Federal, em todo o país. No dia 29 de maio de 1971, em plena ditadura militar, a Federação nascia no Clube Curitibano, em Água Verde, bairro tradicional da capital do Paraná.

Criada no contexto do 6º Congresso Nacional das Associações Economiárias como expressão de um processo de resistência e afirmação da categoria, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa tornou-se, ao longo destes 50 anos, referência sindical. A entidade foi além das demandas e reivindicações dos bancários da Caixa, engajando-se em ações de defesa de um país mais justo e menos desigual, com melhor distribuição de renda, educação, saúde e moradia, além da preservação e valorização do banco e de outras empresas públicas: patrimônios da nação.

Nesta trajetória de desafios, aprendizados e vitórias, a Federação também foi se consolidando como fonte de informação à imprensa e conquistando cada vez mais espaço na mídia. “A Fenae é amplamente conhecida pelos principais formadores de opinião”, avalia o jornalista Leonardo Attuch, fundador e diretor da Editora 247, responsável pelo site de notícias Brasil 247 e pela TV 247. “A entidade é presente na imprensa, posicionando-se de forma clara diante dos desafios apresentados e com bons porta-vozes”, acrescenta Attuch.

Jornalistas que acompanham a atuação da Fenae apontam que a Federação tem se destacado nos meios de comunicação especialmente em temas relacionados às condições de trabalho e de remuneração dos empregados do banco como também à defesa da Caixa 100% pública. Para Renato Rovai, editor da Revista e do Portal Fórum, as iniciativas tomadas pela entidade contra a privatização do banco podem ter contribuído para recuos do governo Bolsonaro nesta medida que a Federação considera extremamente equivocada.

“Isso pode ter acontecido em virtude da atuação da Fenae na defesa da Caixa como banco público”, analisa. “A pesquisa que fizemos deixou claro que boa parte da população não quer a privatização da Caixa Econômica Federal”. Levantamento realizado em julho do ano passado pela Fórum aferiu que 60,6% das mil pessoas ouvidas pela revista eram contrárias à venda da estatal.

Além de posicionar-se veementemente contrária à privatização da empresa e à venda de partes rentáveis da Caixa, a Fenae também conquistou espaço na imprensa pela luta cotidiana contra os Planos de Desligamento Voluntário (PDVs) do banco, o esvaziamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a desconstrução de políticas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida e a reforma administrativa. “A atuação da Fenae em temas como estes foi bastante intensa”, afirma Miguel do Rosário, editor do Blog O Cafezinho.

“Temos sido criteriosos na apuração das informações para que as nossas publicações sejam consistentes e relevantes e desse modo, nos credenciamos como fonte primária de tudo que diga respeito à Caixa e seus empregados”, avalia o diretor de Comunicação e Imprensa da Fenae, Moacir Carneiro.

 

 

Pandemia

A defesa de melhor estrutura para os bancários que atuaram na linha de frente do pagamento do auxílio emergencial também é destacada pelos formadores de opinião. “A Fenae tem sido muito atuante e ágil em reagir às propostas do governo”, ressalta Thaís Oliveira, editora da Revista Carta Capital.  

Em 2020, a Federação foi citada em 2.094 notícias publicadas por 294 veículos de imprensa de todas as regiões do país, entre jornais, sites e blogs. O número não contabiliza TVs e rádios.

“Em média, a Fenae apareceu em mais de 40 notícias por semana”, observa o presidente da Federação, Sergio Takemoto. “Esta performance reflete não só o empenho da entidade como também o trabalho incansável e essencial dos empregados da Caixa em benefício ao país, aos brasileiros”, ressalta.

“Creio que foi uma das entidades de trabalhadores que mais teve presença na mídia neste período de pandemia”, diz Renato Rovai, da Revista Fórum. É fato que a Fenae tem reforçado sua presença na mídia”, reforça o jornalista Leandro Fortes, editor do site Diário do Centro do Mundo (DCM) e diretor da Agência Cobra Criada de marketing digital.

Entre as rádios comunitárias, a associação brasileira do segmento (Abraço Brasil) elogia o ritmo do trabalho do Fenae no ano em que a covid-19 demandou criatividade profissional. “Muito do conteúdo produzido pela Federação foi divulgado em centenas de rádios comunitárias e meios alternativos de comunicação”, lembra Geremias dos Santos, presidente da Abraço. “No mundo da web, a Fenae também tem sido bastante atuante”, completa ele. Centenas de lives e entrevistas online foram concedidas por porta-vozes da Federação no decorrer de 2020.

Superação

Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia e os meses de quarentena e isolamento social, a Federação trabalhou intensamente. O esforço é reconhecido por veículos de imprensa de diferentes abrangências e linhas editoriais. “Fomos fonte de informações para sites, blogs, rádios, TVs, revistas e jornais de circulação nacional e regional”, pontua Takemoto.

Só no Estadão — considerado o maior impresso do país — a Fenae foi citada em 17 reportagens, ano passado. Boa parte delas, pautada pela Federação.

No portal UOL/Brasil Econômico, a entidade apareceu em 55 notícias. No site e jornal O Globo, foram 12 notícias com referência à Fenae. A Federação também foi procurada por veículos como as revistas Veja e Exame, além de jornais como Folha de São Paulo, Valor Econômico e Correio Braziliense, referência no noticiário sobre funcionalismo público pelo Blog do Servidor.

Quando considerados os veículos de imprensa com linha editorial mais alinhada à visão socialista, o espaço dado à Fenae foi relevante: 117 notícias com referência à Federação no site Brasil 247, outras 71 no GGN de Luis Nassif e 61 no Blog O Cafezinho, por exemplo. “Conteúdos divulgados pela entidade sobre auxílio emergencial, FGTS e habitação são os que mais ecoam entre o nosso público”, conta Nassif. “Estamos satisfeitos com a atuação da Fenae, especialmente em relação à qualidade da informação e a presteza em respostas”, acrescente o fundador e editor do Grupo Gente Nova (GGN), “o jornal de todos os Brasis”. 

 

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