Para preservar o ambiente de trabalho nas agências da Caixa Econômica Federal, a APCEF/SE no início de 2020, ajuizou ação coletiva requerendo suspensão do atendimento presencial, redução da jornada laboral, atendimento preferencial no início da jornada para clientes maiores de 60(sessenta) anos, entre outras medidas de efetivo combate a pandemia.

A CEF aduziu em seu favor que já vinha adotado todas as medidas requeridas na presente demanda. O dissenso fez com que a Justiça do Trabalho pedisse a intervenção da Vigilância Sanitária no sentido de fiscalizar algumas agências da capital para aferir a veracidade das afirmações o que fora feito em meados de 2021.

O fato é que a Vigilância Sanitária constatou, in loco, galões de álcool em gel vencidos, galões de hipoclorito de sódio vencido, empregados sem usar máscaras nos ambientes das agências, ausência de triagem na porta das agências, filas para ingressos nas agências sem respeito ao distanciamento exigido, clientes sem máscaras nas filas e etc.

Mesmo que a secretaria municipal de saúde tenha avançado na vacinação, a COVID-19 deixou um legado rico de cuidados que devem fazer parte da rotina das pessoas de agora em diante, justamente por isso que a APCEF/SE continuará lutando por uma decisão judicial que possa garantir isso para seus associados. “O processo está em fase final e esperamos uma decisão que realmente obrigue a Caixa a estabelecer medidas que protejam o empregado de forma efetiva”, ressalta o Diretor Presidente da APCEF/SE.

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