“Bancos públicos sob ataque: desafios, riscos e perspectivas”. Esse será o tema da quinta edição do Diálogos Capitais, série de debates promovidos pela Fenae em parceria com a revista Carta Capital. O evento vai ocorrer em Salvador (BA), na próxima segunda-feira (3), das 18h30 às 21h, no Clube Espanhol. A entrada é franca, e as discussões também serão transmitidas ao vivo nos perfis da Fenae e da Carta Capital nas redes sociais.

Vão participar o senador eleito Jaques Wagner (PT-BA); Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa e integrante da Diretoria da Fenae; o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, da Unicamp; Mino Carta; e o empresário Tiago Coelho. Eles vão tratar da onda de privatizações já em curso no atual no governo, que promete ser acentuada na próxima gestão, e o futuro dos bancos públicos.

“Os ataques à Caixa e a outras empresas públicas se intensificam a cada dia. Teremos, a partir do próximo ano, um governo que já disse em alto e bom som que pretende privatizar tudo que puder. Por isso, como temos reforçado, o momento é de resistência em defesa do patrimônio de todos os brasileiros. Trabalhadores e sociedade precisam participar de debates como esse e estar juntos na luta”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

A série Diálogos Capitais já passou por quatro cidades este ano: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Teresina (PI) e Rio de Janeiro (RJ). “Foram debates extremamente positivos, em que tivemos grande participação presencial e audiência na internet. Depois da capital baiana, vamos realizar o evento em Natal, onde teremos a grande final do Talentos Fenae/Apcef”, acrescenta o presidente da Federação.

Diálogos em Natal (RN)

Na capital potiguar, o Diálogos Capitais será realizado na manhã do dia 6 de dezembro, no SERHS Natal Grande Hotel, onde ocorrerão a final do Talentos e as reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) com os presidentes das 27 Apcefs. No final dos debates, por volta de 11h30, ocorrerá o ato em frente à agência Potiguar da Caixa. “Queremos a participação não apenas dos empregados, mas da população”, diz Jair Ferreira.