São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão. Com o objetivo de prevenir, reduzir estes números e fazer referência a campanha Setembro Amarelo, o APCEF + SAÚDE entrevistou a psicóloga Janalice Carneiro, CRP 19/IP 3417.
Segundo especialistas, adolescentes e jovens estão entre os grupos mais suscetíveis ao suicídio e automutilação. “Tenho identificado na maioria dos atendimentos realizados no consultório, que a maioria dos casos de tentativas de suicídio ou automutilação, acontecem com adolescentes, principalmente com jovens em situação de vulnerabilidade social. Preocupações com o futuro, problemas com a autoimagem, baixa autoestima, cobrança excessiva de seguir padrão de beleza nas redes sociais, dentre outros fatores são os mais frequentes, situações de estresse pós traumático são as principais causas”, afirmou.
A psicóloga explica como identificar sintomas de depressão. “É importante ficarmos atentos a alguns sinais como isolamento afetivo, irritabilidade ou melancolia constante, perda ou excesso do sono, sensação de vazio, exaustão física e ainda ficarmos atentos a algumas frases, como “eu preferia morrer ao ter que passar por isso”. E como ajudar? Escutar, o outro, não julgar, buscar ajuda psicológica e psiquiátrica para que o profissional de saúde mental possa realizar uma avaliação psicológica e identificar o nível da depressão. A partir daí, o tratamento poderá ser realizado”, frisou.
Ao falar sobre depressão, Janalice Carneiro frisou a importância de uma rotina que é aliada ao equilíbrio mental. “Nosso cérebro gosta muito de economizar energia, ou seja, quanto mais você fica deitado por exemplo, mais vontade de ficar na cama você terá. No entanto, quando você organiza uma rotina, você ajuda seu cérebro a trabalhar mais, contribuindo para aumento da criatividade e produtividade.Também não basta pensar positivo que você terá equilíbrio mental, é importante o desenvolvimento de ações e estratégias que possam proporcionar esse equilíbrio, na rotina de hábitos saudáveis para a saúde física e mental”.
Para diminuir medos e ansiedade, a dica é fazer exercício de meditação. “Uma das práticas que tenho observado mais eficaz nos meus atendimentos é a prática da meditação, uma das técnicas de mindfulness. Fomos ensinados a respirar de modo que durante uma crise de ansiedade, levamos menos oxigênio para nosso cérebro. Deste modo, o exercício da meditação aliado a respiração diafragmática é muito eficaz na contenção de crises de ansiedade”, pontuou.
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